sábado, 22 de outubro de 2011

E no Brasil?

Quando comento com alguém sobre o projeto 2018, Copa da Rússia, acabo tendo que explicar os motivos para ir tão longe, principalmente com 2014 sendo aqui, no Brasil. 


O que escolhi foi o ano e não a sede, que por sinal, ainda não tinha sido decidida e minha torcida era para Portugal-Espanha. A Rússia é uma dificuldade a mais. A língua me preocupa bastante. As distâncias também. Coisas para planejar e resolver...  


Aparentemente, a preocupação em separar por regiões existe. São cinco blocos geográficos: Centro (Moscou), Norte (São Petersburgo e Kaliningrado), Volga (Iaroslavl, Kazan, Níjni Novgorod, Samara, Volgogrado e Saransk), Sul (Sóchi, Rostov do Don e Krasnodar) e Urais (Ecaterimburgo).




Mas já conhecemos essa história. Na verdade, acabamos de conhecer. Aqui a promessa foi a mesma: separar por regiões. E eis que a política muda o óbvio. Um vai e vem sem sentido, jogo-viagem-jogo. E tem gente preocupado em não ter o Brasil no Maracanã... Isso é definitivamente o de menos importante nessa história toda, porque, para quem acredita em futebol sem armação, está mais do que claro que o Brasil não ganhará essa Copa (minha aposta está com a Alemanha, que fique o registro com antecedência). Entretanto, como a política não nos deixa esquecer de sua existência, uma Copa no Brasil sem o Brasil campeão é algo inacreditável para Ricardo Teixeira (só se pagarem melhor por isso).


E assim vamos assistindo esses mandos e desmandos da FIFA, aqui, Rússia... E eu querendo ir para um evento organizado por ela... Contradição óbvia também. 


Em 2018 quero ver futebol, conhecer a Rússia (de tabela) e aproveitar a experiência que todos esses eventos mundiais proporcionam. Mas em 2014, em Brasília, não quero arriscar nada... no máximo alguns textos e esperar por uma oposição tão boa quanto a que foi realizada na África do Sul, ZA News:








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