domingo, 22 de maio de 2011

Da capital do país para a capital do Basquete

Quinta (19/05) presenciei um Nilson Nelson lotado, show da torcida, gritaria e a vitória do Brasília. Conheço o clima de casa, Ginásio da ASCEB, torcida, jogadores. Os jogos do Brasília fora de casa, acompanhava pela TV. Mesmo com as transmissões nos aproximando da realidade da quadra, entrar no Pedrocão ontem (21/05) foi único e emocionante. Não, não estou falando da vitória do meu time, da chance de ser campeão. Estou falando do basquete. Uma multidão, um caldeirão, gritos ensurdecedores, tudo fazendo você se sentir minúsculo. Tentava gritar e gritava, aplaudia, levantava... tão pequena. E como os francanos são enlouquecidos, as mulheres, cada "palavrão". Até essa experiência eu vivi. Achando que só o Nezinho seria xingado (pegaram pesado com o Tischer), fui alvo de palavras doces (bom que meu filho estava longe nessa hora).



A torcida de Brasília faz festa, comparece aos jogos, xinga vez ou outra também, mas não acho que possa receber o título, retirar o título de capital do basquete da cidade de Franca (ainda não). Acredito que o momento é histórico e importante para o futuro do basquete do Distrito Federal. Aparecer na mídia por muito tempo, cinco finais, a possibilidade do Bi e de 3 títulos em 5, tudo isso só aumenta a fama do basquete brasiliense. Hoje o taxista francano me disse estar cansado da velharia do time de Franca. Reclamou dos jogadores e técnico. Natural, está em desvantagem na série. Mas é a chance que Franca tem dado ao Brasília. Lá na frente, quando a capital do país for a capital do basquete, quando o incentivo existir em todos os níveis do esporte (associado a educação), vamos lembrar desses jogadores, alguns de Brasília, outros, adotados pela cidade, e vamos dizer com orgulho (sou torcedora declarada mesmo) o nome de todos os responsáveis por esse feito.

E nós temos o melhor da temporada, a Mais Valiosa Pessoa (cópia do cartaz que fizeram para o Rose). Giovannoni não é só um grande jogador, mas um grande exemplo.

obs.: pensei em escrever amanhã (23/05), depois do jogo 3, depois de sentir o Pedrocão novamente, mas vai saber o que verei por lá hoje? Só garanto que vestirei minha camisa azul e gritarei muito pelo meu time!

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